Quem mais aí gosta de filme de época levanta a mão. Hoje a dica do “vale a pena assistir de novo” vai para “Moulin Rouge: Amor em Vermelho”.
Lançado em 2001, o filme de Baz Luhrmann, estrelado por Nicole Kidman e Ewan McGregor, traz muita musicalidade, romance e trágicos fins. Ele foi baseado no famoso Moulin Rouge construído em 1889, em Paris. O cabaré francês é um símbolo da belle époque e que é visitado até hoje por milhões de pessoas, que desejam ver de perto a rica história que o lugar oferece, remontando aos tempos da famosa boêmia francesa.
E é neste clima que nasce o “moinho vermelho” cinematográfico. Christian (Ewan McGregor) é um homem romântico e inocente que se vê num mundo totalmente novo e atraente, cheio de belas mulheres, sexo, bebidas etc.
Porém, ele apaixona-se pela cortesã Satin (Nicole Kidman), a mais bela das mulheres da casa, o que deixa o seu “patrão” nada satisfeito, já que o enamorado faz promessas de amor eterno à dama francesa, que só tinha um sonho, se tornar uma atriz famosa.
Agora, o embate está formado, de um lado o escritor romântico que acredita no “viveram felizes para sempre”, do outro o patrão capitalista e explorador que não quer perder o tesouro da casa. A trama vai se desenrolando-se e em meio a conflitos internos, indagações, discussões, pressões sociais e muita música, algo trágico acontece e muda todo o rumo da história. Um diamante se quebra. Um sentimento fica.
O filme foi bem recebido pela crítica. Muito colorido, dançante, envolvente, caliente, com um enredo bem trabalhado, papeis bem encenados que rendeu bons elogios à performance de Nicole Kidman. Mas como toda história humana, nem sempre as coisas acontecem como gostaríamos que acontecessem. E isso é o que acontece no filme e nos leva a uma reflexão profunda sobre as nossas escolhas e atitudes e, sobretudo, sobre a efemeridade da vida.
Enfim, “Moulin Rouge” é uma bela história de amor. Nas palavras de Christian:
“dias tornaram-se semanas, semanas tornaram-se meses, e então em um dia nada especial, eu fui até minha máquina de escrever, me sentei e escrevi nossa história. Uma história sobre época, uma história sobre um lugar, uma história sobre as pessoas”.
Ou seja, filme é história. História é filme.
Por Michele Souza
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